CoDAS
https://codas.org.br/article/doi/10.1590/2317-1782/20232021159en
CoDAS
Comunicações Breves

Intensive speech-language pathology therapy with adults who stutter: preliminary study

Terapia fonoaudiológica intensiva com adultos que gaguejam: estudo preliminar

Amanda Caroline Pereira da Silva Miranda; Camila Queiroz de Moraes Silveira Di Ninno; Denise Brandão de Oliveira e Britto

Downloads: 1
Views: 286

Abstract

Purpose

To compare the results of fluency and self-perception of the impact of stuttering on the lives of adults who stutter, before and after undergoing intensive speech-language pathology therapy.

Methods

This is a descriptive and longitudinal study with data collection before and after intensive therapy in four patients who stutter. The intensive care program consisted of thirty one-hour sessions held in five individual sessions a week. Speech samples collected before and after therapy were analyzed by two fluency experts. Descriptive data analysis was performed through the frequency distribution of categorical variables and analysis of measures of central tendency and dispersion of continuous variables. The verification of agreement between the evaluations carried out by the two judges was performed using the intraclass correlation coefficient (ICC). Correlation analysis was also performed using Spearman's rank correlation coefficient between the variables in the speech sample and the OASES-A scores.

Results

There was a reduction of the percentage of stuttering disfluencies, increasing the flow of words per minute of the participants. The descriptive analysis of the OASES-A showed a decrease in the degree of impact of stuttering on the participants' lives in all parts of the questionnaire.

Conclusion

There was an improvement in all variables analyzed after intensive care, including an improvement in speech fluency and a reduction in the impact of stuttering on the participants' lives, which suggests the relevance of the intensive speech therapy proposal for stuttering.

Keywords

Speech Therapy; Language; Language Disorders; Childhood-Onset Fluency Disorder; Stuttering

Resumo

Objetivo

Comparar os resultados da fluência e da autopercepção do impacto da gagueira na vida de adultos que gaguejam, antes e depois de terapia fonoaudiológica intensiva.

Método

Trata-se de estudo descritivo longitudinal com coleta de dados antes e após terapia fonoaudiológica intensiva de quatro pacientes com gagueira. O programa de terapia intensiva constituiu-se em trinta encontros, de uma hora cada, realizados em cinco sessões individuais na semana. As amostras de fala coletadas antes e após a terapia foram analisadas por dois juízes especialistas em Fluência. A análise descritiva dos dados foi realizada por meio da distribuição de frequência das variáveis categóricas e análise das medidas de tendência central e de dispersão das variáveis contínuas. A verificação da concordância entre as análises realizadas pelos dois juízes foi realizada por meio do coeficiente de correlação intraclasse (CCI). Foi realizada também a análise de correlação pelo coeficiente de correlação de Spearman, entre as variáveis da amostra de fala e os escores do OASES-A.

Resultados

Houve redução do percentual de descontinuidade da fala e do percentual de disfluências gagas, aumentando o fluxo de palavras por minuto dos participantes. Na análise descritiva do OASES-A observou-se que em todas as partes do questionário, houve diminuição do grau de impacto da gagueira na vida dos participantes.

Conclusão

Verificou-se melhora de todas variáveis analisadas após terapia intensiva. Observou-se melhora na fluência da fala e redução do impacto da gagueira na vida dos participantes, sugerindo a relevância da proposta de terapia fonoaudiológica intensiva na gagueira.

Palavras-chave

Fonoaudiologia; Linguagem; Transtornos da Linguagem; Transtorno da Fluência com Início na Infância; Gagueira

Referências

  1. Oliveira CMC, Correia DV, Di Ninno CQMS. Avaliação da fluência. In: Lamônica DAC, Britto DBO, editores. Tratado de linguagem: perspectivas contemporâneas. São Paulo: Booktoy; 2017. p. 107-14.
  2. Nogueira PR, Oliveira CMC, Giacheti CM, Moretti-Ferreira D. Gagueira desenvolvimental persistente familial: disfluências e prevalência. Rev CEFAC. 2015;17(5):1441-8. http://dx.doi.org/10.1590/1982-0216201517510214
  3. Oliveira CMC, Souza HA, Santos AC, Cunha D, Giacheti CM. Fatores de risco na gagueira desenvolvimental familial e isolada. Rev CEFAC. 2010;13(2):205-13. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-18462010005000116
  4. Oliveira CMC, Pereira LJ. Gagueira persistente no desenvolvimento: avaliação da fluência pré e pós-tratamento. Rev CEFAC. 2013;16(1):120-30. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-18462013005000046
  5. Georgieva D. Terapia intensiva de enfrentamento em grupo com adultos gagos: resultados preliminares. CoDAS. 2014;26(2):122-30. http://dx.doi.org/10.1590/2317-1782/2014009 PMid:24918505.
  6. Blomgren M, Roy N, Callister T, Merrill RM. Intensive stuttering modification therapy. J Speech Lang Hear Res. 2005;48(3):509-23. http://dx.doi.org/10.1044/1092-4388(2005/035) PMid:16197269.
  7. Fry J, Millard S, Botterill W. Effectiveness of intensive, group therapy for teenagers who stutter. Int J Lang Commun Disord. 2014;49(1):113-26. http://dx.doi.org/10.1111/1460-6984.12051 PMid:24102885.
  8. Andrade CRF, editor. Adolescentes e adultos com gagueira: fundamentos e aplicações clínicas [Internet]. Barueri: Pró Fono; 2017 [citado em 2021 Jun 18]. Disponível em: https://observatorio.fm.usp.br/handle/OPI/35106
  9. Zackiewicz DV, Contesini LA. Manual de orientação para professores de crianças que gaguejam. São Paulo: Oficina de Fluência; 2018.
  10. Bragatto EL, Osborn E, Yaruss JS, Quesal R, Schiefer AM, Chiari BM. Versão brasileira do protocolo Overall Assessment of the Speaker’s Experience of Stuttering - Adults (OASES-A). J Soc Bras Fonoaudiol. 2012;24(2):145-51. http://dx.doi.org/10.1590/S2179-64912012000200010 PMid:22832682.
  11. Neilson M, Andrews G. Treinamento intensivo de fluência de gagueiras crônicas. In: Curlee E, editor. Gagueira e distúrbios relacionados de fluência. Nova Iorque: Thieme; 1992.
  12. Craig A, Blumgart E, Tran Y. The impact of stuttering on the quality of life in adults who stutter. J Fluency Disord. 2009;34(2):61-71. http://dx.doi.org/10.1016/j.jfludis.2009.05.002 PMid:19686883.
  13. Andrade CRF, Sassi FC, Juste FS, Ercolin B. Qualidade de vida em indivíduos com gagueira desenvolvimental persistente. Pro Fono. 2008;20(4):219-24. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-56872008000400003
  14. Yaruss JS. Assessing quality of life in stuttering treatment outcomes research. J Fluency Disord. 2010;35(3):190-202. http://dx.doi.org/10.1016/j.jfludis.2010.05.010 PMid:20831967.
     
649f0779a953951028409694 codas Articles

CoDAS

Share this page
Page Sections