CoDAS
https://codas.org.br/article/doi/10.1590/2317-1782/20232021123en
CoDAS
Original Article

Comparison of efficiency of different self-assessment instruments for screening dysphonia

Comparação da eficiência de diferentes instrumentos de autoavaliação para o rastreio da disfonia

Priscila Oliveira; Héryka Maria Oliveira Lima; Maiara dos Santos Sousa; Larissa Nadjara Almeida; Hêmmylly Farias da Silva; Ana Celiane Ugulino; Anna Alice Almeida; Leonardo Lopes

Downloads: 1
Views: 568

Abstract

Purpose

To compare the efficiency of different vocal self-assessment instruments for dysphonia screening.

Methods

262 dysphonic and non-dysphonic individuals participated in the research. The mean age was 41.3 (±14.5) years. The diagnosis of dysphonia was based on the auditory-perceptual analysis of the sustained vowel “é” and on laryngological diagnosis. The responses of the instruments were collected: Voice-Related Quality of Life (V-RQOL), Voice Handicap Index (VHI), VHI-10, Voice Symptoms Scale (VoiSS), and the Brazilian Dysphonia Screening Tool, (Br-DST) called in Brazilian Portuguese Instrumento de Rastreio da Disfonia (IRDBR). To analyze assertiveness in relation to the presence of dysphonia, the cutoff points of each instrument and the decision rule recommended by the IRDBR were used. An exploratory analysis was performed to compare mean scores of instruments and verify associations between variables.

Results

The instruments evaluated were sensitive to capture the impact of dysphonia in a similar way regardless of professional voice use and type of dysphonia. There was a difference only in VoiSS scores for the variable gender, with a higher score for females. Regarding global assertiveness, the instruments showed high rates of success in classification, with emphasis on the VoiSS, which had the highest rate (86.3%), followed by the IRDBR (84.0%), VQL (80.9%), VHI (78.2%), and VHI-10 (75.2%).

Conclusion

The VoiSS has the highest assertiveness index in the identification of dysphonia, followed by the IRDBR. The IRDBR is a short, simple, and easy-to-apply tool for screening procedures.

Keywords

Voice; Dysphonia; Self-Testing; Mass Screening; Decision Making; Speech, Language and Hearing Sciences

Resumo

Objetivo

Comparar a eficiência de diferentes instrumentos de autoavaliação vocal para o rastreio da disfonia.

Método

Participaram 262 indivíduos disfônicos e não disfônicos, com média de idade de 41,3 (±14,5) anos. O diagnóstico da disfonia foi dado a partir da análise perceptivo-auditiva da vogal sustentada “é” e do diagnóstico laringológico. Foram coletadas as respostas dos instrumentos: Questionário de Qualidade de Vida em Voz (QVV), Índice de Desvantagem Vocal (IDV), IDV-10, Escala de Sintomas Vocais (ESV) e do Br-DST (Brazilian Dysphonia Screening Tool), denominado no português brasileiro como Instrumento de Rastreio da Disfonia (IRDBR). Para análise da assertividade destes em relação à presença da disfonia, foram utilizados os pontos de corte de cada instrumento e a regra de decisão preconizada pelo IRDBR. Foi realizada uma análise exploratória para comparação das médias dos escores dos instrumentos e verificação de associações entre as variáveis.

Resultados

Os instrumentos avaliados foram sensíveis para captar o impacto da disfonia de forma semelhante independentemente do uso profissional da voz e tipo de disfonia. Foi observada diferença apenas nos escores da ESV para a variável sexo, com maior pontuação observada no sexo feminino. Em relação à assertividade global, os instrumentos apresentaram elevados índices de acerto na classificação, com destaque para a ESV que apresentou maior índice (86,3%), seguida do IRDBR (84,0%), QVV (80,9%), IDV (78,2%) e IDV-10 (75,2%).

Conclusão

A ESV apresenta maior índice de assertividade na identificação da disfonia, seguida do IRDBR. O IRDBR é uma ferramenta curta, simples e de fácil aplicação para procedimentos de rastreio.

Palavras-chave

Voz; Disfonia; Autoteste; Programas de Rastreamento; Tomada de Decisões; Fonoaudiologia

Referencias

  1. Branski RC, Cukier-Blaj S, Pusic A, Cano SJ, Klassen A, Mener D, et al. Measuring quality of life in dysphonic patients: a systematic review of content development in patient-reported outcomes measures. J Voice. 2010;24(2):193-8. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvoice.2008.05.006 PMid:19185454.
  2. Martins RHG, Amaral HG, Tavares ELM, Martins MG, Gonçalves TM, Dias NH. Voice disorders: etiology and diagnosis. J Voice. 2016;30(6):761-E1-9. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvoice.2015.09.017 PMid:26547607.
  3. Dejonckere PH, Bradley P, Clemente P, Cornut P, Crevier-Buchman L, Friedrich G, et al. A basic protocol for functional assesment of voice pathology especially for investigating the efficacy of (phonosurgicals) treatments and evaluating new assesment techniques. Eur Arch Otorhinolaryngol. 2001;258(2):77-82. http://dx.doi.org/10.1007/s004050000299 PMid:11307610.
  4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Rastreamento. Brasília: Ministério da Saúde; 2010b. Série A: normas e manuais técnicos/cadernos de atenção primária, n. 29.
  5. Awan SN, Roy N, Zhang D, Cohen SM. Validation of the Cepstral Spectral Index of Dysphonia (CSID) as a screening tool for voice disorders: development of clinical cutoff scores. J Voice. 2016;30(2):130-44. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvoice.2015.04.009 PMid:26361215.
  6. Silva WJND, Lopes LW, Macedo AER, Costa DBD, Almeida AAF. Reduction of risk factors in patients with behavioral dysphonia after vocal group therapy. J Voice. 2017;31(1):123.E15-9. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvoice.2016.01.007 PMid:26897544.
  7. Pernambuco LA. Prevalência e fatores associados à alteração vocal em idosos institucionalizados com capacidade cognitiva preservada [tese]. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte; 2015.
  8. Silva GJ, Almeida AA, Lucena BTL, Silva MFBL. Sintomas vocais e causas autorreferidas em professores. Rev CEFAC. 2016;18(1):158-66. http://dx.doi.org/10.1590/1982-021620161817915
  9. Oliveira P, Lima EA No, Lopes L, Behlau M, Lima HMO, Almeida AA. Brazilian Dysphonia Screening Tool (Br-DST): an instrument based on voice self-assessment items. J Voice. 2023;37(2):297.E15-24. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvoice.2020.12.052 PMid:33593617.
  10. Nemr K, Simões-Zenari M, Duarte JMT, Lobrigate KE, Bagatini FA. Dysphonia risk screening protocol. Clinics. 2016;71(3):114-27. http://dx.doi.org/10.6061/clinics/2016(03)01 PMid:27074171.
  11. Ghirardi ACAM, Ferreira LP, Giannini SPP, Latorre MRDO. Screening index for voice disorder (SIVD): development and validation. J Voice. 2013;27(2):195-200. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvoice.2012.11.004 PMid:23280383.
  12. Pernambuco LA, Espelt A, Magalhães HV Jr, Cavalcanti RVA, Lima KC. Screening for voice disorders in older adults (Rastreamento de Alterações Vocais em Idosos—RAVI)—part I: validity evidence based on test content and response processes. J Voice. 2016;30(2):246.E9-17. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvoice.2015.04.008 PMid:25979792.
  13. Yamasaki R, Madazio G, Leão SHS, Padovani M, Azevedo R, Behlau M. Auditory-perceptual evaluation of normal and dysphonic voices using the voice deviation scale. J Voice. 2017;31(1):67-71. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvoice.2016.01.004 PMid:26873420.
  14. Gasparini G, Behlau M. Quality of Life: validation of the Brazilian Version of the Voice-Related Quality of Life (V-RQOL) measure. J Voice. 2009;23(1):76-81. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvoice.2007.04.005 PMid:17628396.
  15. Behlau M, Santos LMA, Oliveira G. Cross-cultural adaptation and validation of the voice handicap index into Brazilian Portuguese. J Voice. 2011;25(3):354-9. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvoice.2009.09.007 PMid:20434874.
  16. Costa T, Oliveira G, Behlau M. Validation of the Voice Handicap Index: 10 (VHI-10) to the Brazilian Portuguese. CoDAS. 2013;25(5):482-5. http://dx.doi.org/10.1590/S2317-17822013000500013 PMid:24408554.
  17. Moreti F, Zambon F, Oliveira G, Behlau M. Cross-cultural adaptation, validation, and cutoff values of the Brazilian version of the Voice Symptom Scale-VoiSS. J Voice. 2014;28(4):458-68. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvoice.2013.11.009 PMid:24560004.
  18. Behlau M, Madazio G, Moreti F, Oliveira G, Santos LMA, Paulinelli BR, et al. Efficiency and cutoff values of self-assessment instruments on the impact of a voice problem. J Voice. 2016;30(4):506.E9-18. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvoice.2015.05.022 PMid:26168902.
  19. Deary IJ, Wilson JA, Carding PN, MacKenzie K. VoiSS: a patient-derived Voice Symptom Scale. J Psychosom Res. 2003;54(5):483-9. http://dx.doi.org/10.1016/S0022-3999(02)00469-5 PMid:12726906.
  20. Behlau M, Zambon F, Moreti F, Oliveira G, Couto EB Jr. Voice self-assessment protocols: different trends among organic and behavioral dysphonias. J Voice. 2017;31(1):112.E13-27. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvoice.2016.03.014 PMid:27210475.
  21. Lopes LW, Silva HF, Evangelista DS, Silva JD, Simões LB, Costa e Silva PO, et al. Relationship between vocal symptoms, severity of voice disorders, and laryngeal diagnosis in patients with voice disorders. CoDAS. 2016;28(4):439-45. http://dx.doi.org/10.1590/2317-1782/20162015062 PMid:27356190.
  22. Dassie-Leite AP, Delazeri S, Baldissarelli B, Weber J, Lacerda L Fo. Vocal self-assessment: relation with the type of instrument, gender, age, and profession in individuals without vocal complaints. CoDAS. 2014;26(6):531-4. http://dx.doi.org/10.1590/2317-1782/20140000339 PMid:25590917.
  23. Gomes R, Nascimento E, Araujo F. Por que os homens buscam menos os serviços de saúde do que as mulheres? As explicações de homens com baixa escolaridade e homens com ensino superior. Cad Saúde Pública. 2007;23(3):565-74. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2007000300015 PMid:17334571.
  24. Leite APD, Carnevale LP, Rocha HL, Pereira CA, Lacerda L Fo. Relação entre autoavaliação vocal e dados da avaliação clínica em indivíduos disfônicos. Rev CEFAC. 2015;17(1):44-51. http://dx.doi.org/10.1590/1982-021620151214
  25. Putnoki DDS, Hara F, Oliveira G, Behlau M. Qualidade de vida em voz: o impacto de uma disfonia de acordo com gênero, idade e uso vocal profissional. Rev Soc Bras Fonoaudiol. 2010;15(4):485-90. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-80342010000400003
  26. Moreti F, Zambon F, Behlau M. Sintomas vocais e autoavaliação do desvio vocal em diferentes tipos de disfonia. CoDAS. 2014;26(4):331-3. http://dx.doi.org/10.1590/2317-1782/201420130036 PMid:25211694.
  27. Wilson JA, Webb A, Carding PN, Steen EM, Mackenzie K, Deary IJ. The Voice Symptom Scale (VoiSS) and the Vocal Handicap Index (VHI): a comparison of structure and content. Clin Otolaryngol Allied Sci. 2004;29(2):169-74. http://dx.doi.org/10.1111/j.0307-7772.2004.00775.x PMid:15113305.
  28. Alencar SAL, Santos JP, Almeida LN, Nascimento JA, Lopes LW, Almeida AA. Factorial analysis of the Brazilian Version of the Vocal Tract Discomfort Scale in patients with dysphonia. J Voice. 2022;36(1):144.E11-20. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvoice.2020.05.001 PMid:32600869.
  29. Andrade BMR, Giannini SPP, Duprat AC, Ferreira LP. Relação entre a presença de sinais videolaringoscópicos sugestivos de refluxo laringofaríngeo e distúrbio de voz em professoras. CoDAS. 2016;28(3):302-10. http://dx.doi.org/10.1590/2317-1782/20162015122
  30. Ugulino AC, Oliveira G, Behlau M. Disfonia na percepção do clínico e do paciente. J Soc Bras Fonoaudiol. 2012;24(2):113-8. http://dx.doi.org/10.1590/S2179-64912012000200004 PMid:22832676.
  31. van Hooren MRA, Baijens LWJ, Vos R, Pilz W, Kuijpers LMF, Kremer B, et al. Voice- and swallow-related quality of life in idiopathic Parkinson’s disease. Laryngoscope. 2016;126(2):408-14. http://dx.doi.org/10.1002/lary.25481 PMid:26153234.
  32. Ziwei Y, Zheng P, Pin D. Multiparameter voice assessment for voice disorder patients: a correlation analysis between objective and subjective parameters. J Voice. 2014;28(6):770-4. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvoice.2014.03.014 PMid:24972535.
     
6462fe14a9539559af325735 codas Articles

CoDAS

Share this page
Page Sections