CoDAS
https://codas.org.br/article/doi/10.1590/2317-1782/20212021136
CoDAS
Artigo Original

Characterization of the transition to oral feeding in premature newborns

Caracterização da transição alimentar para via oral em recém-nascidos prematuros

Jaianne Lourdes Furtado Costa; Ana Paula Sabino de Medeiros Neves; Juliana Dantas de Araújo Santos Camargo; Raquel Coube de Carvalho Yamamoto

Downloads: 1
Views: 693

Abstract

Purpose: To characterize the transition from alternative feeding methods to oral feeding, to investigate techniques to favor feeding used during the transition, and the prevalence of breastfeeding at hospital discharge of premature newborns. Methods: The following variables were considered: gender, gestational age and birth weight, classification of prematurity, time of transition to oral use, corrected gestational age and newborn weight at the beginning and end of the food transition, transition technique used, length of hospitalization and type of breastfeeding at discharge. For data analysis, the software SPSS version 25.0 was used considering the significance level of 5%. Results: Significant results were observed between the premature groups for corrected gestational age at the beginning of the food transition, transition time, and hospital days. Conclusion: The study concludes that the breast-probe technique was the most used. The length of hospital stay was shorter for the group of late and moderate preterm newborns. The transition time to the oral route was longer in the group of very preterm infants. Moreover, the proportion of exclusive breastfeeding at hospital discharge was similar between the prematurity classification groups.

Keywords

Premature Infant; Feeding Behavior; Breast Feeding; Feeding Methods; Enteral Nutrition

Resumo

Objetivo: Caracterizar a transição alimentar da via alternativa para via oral, investigar as técnicas para favorecer a alimentação e a prevalência de aleitamento materno na alta hospitalar de recém-nascidos prematuros. Método: Estudo observacional, longitudinal e prospectivo desenvolvido numa maternidade. Amostra foi composta por 52 recém-nascidos prematuros e estratificada entre os grupos de prematuridade tardio, moderado e muito pré-termo. Consideraram-se as variáveis: gênero, idade gestacional e peso de nascimento, classificação da prematuridade, tempo de transição para via oral, idade gestacional corrigida e peso do recém-nascido no início e final da transição alimentar, técnica de transição utilizada, tempo de internação hospitalar e tipo de aleitamento no momento da alta. A análise estatística foi realizada com o Software SPSS, versão 25.0. Considerou-se o nível de significância de 5%. Resultados: Foram observados resultados significativos entre os grupos com relação à idade gestacional corrigida no início da transição alimentar, tempo de transição alimentar da via alternativa para via oral e dias de internação. Conclusão: O estudo conclui que a técnica sonda-peito foi a mais utilizada. O tempo de internação foi menor para o grupo de recém-nascidos pré-termo tardio e moderado. O tempo de transição alimentar para via oral maior no grupo de prematuros muito pré-termo e a proporção do aleitamento materno exclusivo na alta hospitalar foi semelhante entre os grupos de classificação da prematuridade.

Palavras-chave

Recém-nascido Prematuro; Comportamento Alimentar; Aleitamento Materno; Métodos de Alimentação; Nutrição Enteral

Referências

1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Atenção humanizada ao recémnascido: Método Canguru: manual técnico [Internet]. 3. ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2017 [citado em 2021 Maio 15]. 196 p. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_humanizada_ metodo_canguru_manual_3ed.pdf

2. Alves YVT, Santos JCJ, Barreto IDC, Fujinaga CI, Medeiros AMC. Avaliação da sucção não nutritiva de recém-nascidos a termo e sua relação com o desempenho da mamada. Rev Bras Saúde Mater Infant. 2019;19(3):631-40.

3. Amoris EVN, Nascimento EN. Transição alimentar em prematuros: fatores interferentes. Rev CEFAC. 2020;22(5):e14719. http://dx.doi. org/10.1590/1982-0216/202022514719.

4. Pagliaro CL, Bühler KEB, Ibidi SM, Limongi SCO. Dietary transition difficulties in preterm infants: critical literature review. J Pediatr. 2016;92(1):7- 14. http://dx.doi.org/10.1016/j.jped.2015.05.004. PMid:26481169.

5. Lubbe W. Clinicians guide for cue‐based transition to oral feeding in preterm infants: an easy‐to‐use clinical guide. J Eval Clin Pract. 2018;24(1):80-8. http://dx.doi.org/10.1111/jep.12721. PMid:28251754.

6. Levy DS, Almeida ST. Disfagia infantil. In: Castelli CTR, Levandowisk DC, Almeida ST, editors. Aleitamento materno em situações de risco para disfagia. Rio de janeiro: Thieme Revinter; 2018. p. 97-101.

7. Fujinaga CI, Maltauro S, Stadler ST, Cheffer ER, Aguiar S, Amorin NEZ, et al. Estado comportamental e o desempenho da prontidão do prematuro para início da alimentação oral. Rev CEFAC. 2018;20(1):95- 100. http://dx.doi.org/10.1590/1982-021620182015317.

8. Prade LS, Bolzan GP, Berwig LC, Yamamoto RCC, Vargas CL, Silva AMT, et al. Relação entre prontidão para início da alimentação oral e desempenho alimentar em recém-nascidos pré-termo. Audiol Commun Res. 2016;21(0):e1662. http://dx.doi.org/10.1590/2317-6431-2015-1662.

9. Moreira CM, Cavalcante-Silva RP, Fujinaga CI, Marson F. Comparison of the finger-feeding versus cup feeding methods in the transition from gastric to oral feeding in preterm infants. J Pediatr (Rio J). 2017;93(6):585-91. http://dx.doi.org/10.1016/j.jped.2016.12.008. PMid:28711457.

10. Arora K, Goel S, Manerkar S, Konde N, Panchal H, Hegde D, et al. Prefeeding oromotor stimulation program for improving oromotor function in preterm infants – A Randomized Controlled Trial. Indian Pediatr. 2018;55(8):675-8. http://dx.doi.org/10.1007/s13312-018-1357-6. PMid:30218514.

11. Medeiros AMC, Ramos BKB, Bomfim DLSS, Alvelos CL, Silva TC, Barreto IDC, et al. Tempo de transição alimentar na técnica sonda-peito em recémnascidos baixo peso do Método Canguru. CoDAS. 2018;30(2):e20170092. http://dx.doi.org/10.1590/2317-1782/20182017092. PMid:29791620.

12. Cavalcante SEA, Oliveira SIM, Silva RKC, Sousa CPC, Lima JVH, Souza NL. Habilidades de recém-nascidos prematuros para início da alimentação oral. Rev Rene. 2018;19:e32956. http://dx.doi.org/10.15253/2175- 6783.20181932956.

13. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da Criança: aleitamento materno e alimentação complementar [Internet]. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2015 [citado em 2021 Maio 15]. (Caderno de Atenção Básica, 23). Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_aleitamento_ materno_cab23.pdf

14. Cassimiro IGV, Souza PG, Rodrigues MC, Carneiro GKM. A importância da amamentação natural para o sistema estomatognático. Rev UNINGÁ [Internet]. 2019 [citado em 2021 Maio 15]; 56(S5):54-66. Disponível em: http://revista.uninga.br/index.php/uninga/article/view/2678/1995

15. Sociedade Brasileira de Pediatria [Internet]. Prevenção da prematuridade: uma intervenção da gestão e da assistência. Departamento Científico de Neonatologia; 2017 [citado em 2021 Maio 15]. Disponível em: http://ibes. med.br/portfolio/1511803562.pdf

16. EBSERH [Internet]. Procedimento Operacional Padrão: avaliação da prontidão para transição de dieta para via oral em recém-nascido prétermo (RNPT). Unidade de Reabilitação do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM); 2018 [citado em 2021 Maio 15]. Disponível em: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/ hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc-uftm/documentos/pops/popavaliacao_da_prontidao_em_rnpt-v3-final-docx.pdf

17. Rego JD. Aleitamento materno. 3. ed. São Paulo: Editora Atheneu; 2015.

18. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Método canguru: diretrizes do cuidado [Internet]. 1. ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2018 [citado em 2021 Maio 15]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ metodo_canguru_diretrizes_cuidado_revisada.pdf

19. Pessoa-Santana MCC, Silveira BL, Santos ICS, Mascarenhas MLVC, Dias EGC. Métodos alternativos de alimentação do recém-nascido: considerações e relato de experiência. Rev Bras Ciênc Saúde. 2013;17(1):55-64.

20. Lima APE, Castral TC, Leal LP, Javorski M, Sette GCS, Scochi CGS, et al. Aleitamento materno exclusivo de prematuros e motivos para sua interrupção no primeiro mês pós-alta hospitalar. Rev Gaúcha Enferm. 2019;40:e20180406. http://dx.doi.org/10.1590/1983-1447.2019.20180406. PMid:31596342.

21. Czechowski AE, Fujinaga CI. Seguimento ambulatorial de um grupo de prematuros e a prevalência do aleitamento na alta hospitalar e ao sexto mês de vida: contribuições da Fonoaudiologia. Rev Soc Bras Fonoaudiol. 2010;15(4):572-7. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-80342010000400016. Costa et al. CoDAS 2022;34(5):e20210136 DOI: 10.1590/2317-1782/20212021136 6/6

22. Arns-Neumann C, Ferreira TK, Cat MNL, Martins M. Aleitamento materno em prematuros: prevalência e fatores associados à interrupção precoce. Jornal Paranaense de Pediatria. 2020;21(1):18-24. http://dx.doi. org/10.5935/1676-0166.20200005.

23. Alemdar DK, Inal S. The effect of individualized developmental care practices in preterm infant. Complement Med Res. 2020;27(2):97-104. http://dx.doi.org/10.1159/000504357. PMid:31751994.

627fc5b3a953952ae23a1c55 codas Articles

CoDAS

Share this page
Page Sections