Facial grimace during speech in cleft lip and palate: a proposal for classification
Mímica facial durante a fala em fissura labiopalatina: uma proposta de classificação
Rafaeli Higa Scarmagnani; Ana Paula Fukushiro; Renata Paciello Yamashita
Abstract
Purpose: To investigate the effectiveness of a proposal for classification of facial grimace (FG) and its correlation with objective evaluation of velopharyngeal closure (VPC). Methods: Twenty individuals with repaired cleft lip and palate underwent velopharyngeal area measurement by means of rhinomanometry and speech sample recording. The FG was rated in two steps, by three speech-language pathologists. First the evaluators rated the FG using their own criteria as: 1= absent FG; 2=mild; 3=moderate; 4=severe. Subsequently, they were submitted to a training session that established the following FG rating criteria: 1=absent FG; 2=movement only of the nose or upper third of the face; 3=strong movement of the nose or upper third of the face; 4=movement of the nose and upper third of the face. The evaluators rated the FG using the established criteria. Intra- and inter-rater agreement were calculated using weighted Kappa coefficient. Correlation between the two stage ratings with the VPC was calculated by Spearman’s correlation coefficient. Results: In the first stage inter-rater agreement ranged from fair to substantial; in the second stage, from substantial to almost perfect. Intra-rater agreement ranged from moderate to almost perfect in the first stage, and from moderate to substantial in the second stage. The correlation between FG and velopharyngeal area was positive and significant in both stages. Conclusion: The proposed FG judgement proved to be effective in determining the symptom and reliable in diagnosing the severity of velopharyngeal dysfunction. The significant correlation between perceptual and instrumental methods suggests that FG can be used in predicting VPC
Keywords
Resumo
Objetivo: Investigar a efetividade de proposta de classificação da mímica facial (MF), e sua correlação com avaliação objetiva do fechamento velofaríngeo (FVF). Método: Vinte indivíduos com fissura labiopalatina reparada foram submetidos à medida da área velofaríngea por meio da rinomanometria e à gravação de amostra de fala. A MF foi classificada em dois momentos, por três fonoaudiólogas. Inicialmente as avaliadoras classificaram a MF, utilizando critérios próprios, em: 1=MF ausente; 2=leve; 3=moderada; 4=grave. Posteriormente, foram submetidas a um treinamento com o estabelecimento dos seguintes critérios de classificação: 1=MF normal; 2=movimento somente de nariz ou terço superior da face; 3=movimento acentuado de nariz ou terço superior da face; 4=movimento de nariz e terço superior da face e, classificaram a MF utilizando os critérios estabelecidos. Concordância intra e interavaliadores foram calculadas pelo coeficiente Kappa ponderado. A correlação entre os resultados das etapas com o FVF foi feita pelo coeficiente de correlação de Spearman. Resultados: Na primeira etapa, a concordância interavaliadores variou de regular a substancial e na segunda, de substancial a quase perfeita. A concordância intra-avaliadores variou de moderada a quase perfeita na primeira etapa, e de moderada a substancial, na segunda etapa. A correlação entre a MF e área velofaríngea na primeira e na segunda etapa foi positiva e significativa. Conclusão: A proposta de julgamento da MF mostrou-se efetiva na determinação do sintoma e confiável no diagnóstico da gravidade da disfunção velofaríngea. A correlação significativa entre os métodos perceptivo e instrumental sugere que a MF pode ser utilizada na previsão do FVF.
Palavras-chave
Referencias
1. Kummer AW. Speech evaluation for patients with cleft palate. Clin Plast Surg. 2014;41(2):241-51. http://dx.doi.org/10.1016/j.cps.2013.12.004. PMid:24607192.
2. Scarmagnani RH, Barbosa DA, Fukushiro AP, Salgado MH, Trindade IEK, Yamashita RP. Relationship between velopharyngeal closure, hypernasality, nasal air emission and nasal rustle in subjects with repaired cleft palate. CoDAS. 2015;27(3):267-72. http://dx.doi.org/10.1590/2317- 1782/20152014145. PMid:26222944.
3. Yamashita RP, Fukushiro AP, Scarmagnani RH, Trindade IEK. Instrumentação para a avaliação aerodinâmica da fala. In: da Silva HJ, Tessitore A, Motta AR, da Cunha DA, Berretin-Felix G, Marchesan IQ, organizadores. Tratado de motricidade orofacial. São José dos Campos: Pulso Editorial; 2019. p. 355-64.
4. Lipira AB, Grames LM, Molter D, Govier D, Kane AA, Woo AS. Videofluoroscopic and nasendoscopic correlates of speech in velopharyngeal dysfunction. Cleft Palate Craniofac J. 2011;48(5):550-60. http://dx.doi. org/10.1597/09-203. PMid:20815707.
5. Sell D, Harding A, Grunwell P. A screening assessment of cleft palate speech (Great Ormond Street Speech Assessment). Eur J Disord Commun. 1994;29(1):1-15. http://dx.doi.org/10.3109/13682829409041477. PMid:8032102.
6. Trindade IEK, Yamashita RP, Bento Gonçalves CGA. Diagnóstico instrumental da disfunção velofaríngea. In: Trindade IEK, Silva Filho OG, organizadores. Fissuras labiopalatinas: uma abordagem interdisciplinar. São Paulo: Editora Santos; 2007. p. 123-44.
7. Pegoraro-Krook MI, Marino VCC, Dutka JCR. Avaliação das alterações de fala na fissura labiopalatina e disfunção velofaríngea. In: da Silva HJ, Tessitore A, Motta AR, da Cunha DA, Berretin-Felix G, Marchesan IQ, organizadores. Tratado de motricidade orofacial. São José dos Campos: Pulso Editorial; 2019. p. 695-706.
8. Landis JR, Koch GG. The measurement of observer agreement for categorical data. Biometrics. 1977;33(1):159-74. http://dx.doi.org/10.2307/2529310. PMid:843571.
9. Mukaka MM. Statistics corner: a guide to appropriate use of correlation coefficient in medical research. Malawi Med J. 2012;24(3):69-71. PMid:23638278.
10. Yamashita RP, Borg E, Granqvist S, Lohmander A. Reliability of hipernasality rating: comparison of three different methods for perceptual assessment. Cleft Palate Craniofac J. 2018;55(8):1060-71. http://dx.doi. org/10.1177/1055665618767116. PMid:29634363.
11. Oliveira ACASF, Scarmagnani RH, Fukushiro AP, Yamashita RP. Influência do treinamento dos avaliadores no julgamento perceptivo da hipernasalidade. CoDAS. 2016;28(2):141-8. http://dx.doi.org/10.1590/2317- 1782/20162015163. PMid:27191877.
12. Ramos-Favaretto FS, Fukushiro AP, Scarmagnani RH, Yamashita RP. Escala de Borg: um novo método para avaliação da hipernasalidade de fala. CoDAS. 2019;31(6):e20180296. http://dx.doi.org/10.1590/2317- 1782/20192018296. PMid:31800882.
13. Lee A, Whitehill TL, Ciocca V. Effect of listener training on perceptual judgement of hypernasality. Clin Linguist Phon. 2009;23(5):319-34. http:// dx.doi.org/10.1080/02699200802688596. PMid:19399664.
14. Chan KM, Yiu EM. A comparison of two perceptual voice evaluation training programs for naive listeners. J Voice. 2006;20(2):229-41. http:// dx.doi.org/10.1016/j.jvoice.2005.03.007. PMid:16139475.
15. Hortis-Dzierzbicka M, Radkowska E, Fudalej PS. Speech outcomes in 10-year-old children with complete unilateral cleft lip and palate after onestage lip and palate repair in the first year of life. J Plast Reconstr Aesthet Surg. 2012;65(2):175-81. http://dx.doi.org/10.1016/j.bjps.2011.09.015. PMid:21978731.