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https://codas.org.br/article/doi/10.1590/2317-1782/20212020220
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Artigo Original

Hesitations and relative proeminence in prosodic constituents in children’s speech

Hesitações e proeminência relativa em constituintes prosódicos na fala infantil

Cristyane de Camargo Sampaio Villega; Lourenço Chacon

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Abstract

Purpose: to verify if hesitations would occur, preferably, in strong or weak positions of four of the prosodic constituents: phonological utterance, intonational phrase, phonological phrase and clitic group. Methods: the data were extracted from a bank composed of 147 interview situations recorded with children aged 5-6 years. Was used the principle of relative prominence for the analysis of prosodic constituents. From this principle, the hesitant occurrences identified in prominent elements in the organization of each of the prosodic constituents was considered as for strong position and, as in a weak position, the hesitant occurrences identified in parts of constituents that surround the prominent positions. The judges detected 2.399 hesitant occurrences. Results: the following total hesitations were identified in strong and weak positions, respectively: (1) in the phonological utterance = 305 (28.37%) and 770 (71.63%); (2) in the intonational phrase = 285 (20.67%) and 1094 (79.33%); (3) in the phonological phrase = 129 (16.49%) and 653 (83.51%); and (4) in the clitic group = 154 (15.21%) and 859 (84.79%). Conclusion: although hesitant occurrences have been identified in strong positions in all prosodic constituents analyzed, there was prevalence due to the weak position. This result corroborates studies that claim that hesitations would occur in non-nuclear prosodic portions. Furthermore to this confirmation, the results reinforce the effectiveness of the prosodic phonology model in relation to the principle of relative prominence.

Keywords

Child Language; Linguistics; Speech Therapy; Communication; Language Development; Speaks

Resumo

Objetivo: verificar se as hesitações ocorreriam, preferencialmente, em posições fortes ou fracas de quatro dos constituintes prosódicos: enunciado fonológico, frase entonacional, frase fonológica e grupo clítico. Método: os dados foram extraídos de um banco composto por 147 situações de entrevistas realizadas com crianças de 5-6 anos de idade. Para análise dos constituintes prosódicos, foi utilizado o princípio da proeminência relativa. A partir desse princípio, foram consideradas como em posição forte as ocorrências hesitativas identificadas em elementos proeminentes na organização de cada um dos constituintes prosódicos e, como em posição fraca, as ocorrências hesitativas identificadas em partes de constituintes que circundam as posições proeminentes. Foram detectadas, pelos juízes, 2.399 ocorrências hesitativas. Resultados: foram identificadas, respectivamente, em posições fortes e fracas os seguintes totais de hesitações: (1) no enunciado fonológico = 305 (28,37%) e 770 (71,63%); (2) na frase entonacional = 285 (20,67%) e 1094 (79,33%); (3) na frase fonológica = 129 (16,49%) e 653 (83,51%); e (4) no grupo clítico = 154 (15,21%) e 859 (84,79%). Conclusão: embora as ocorrências hesitativas tenham sido identificadas em posições fortes em todos os constituintes prosódicos analisados, houve prevalência pela posição fraca. Esse resultado corrobora estudos que afirmam que as hesitações ocorreriam em porções prosodicamente não nucleares. Além dessa confirmação, os resultados reforçam a eficácia do modelo da fonologia prosódica em relação ao princípio da proeminência relativa.

Palavras-chave

Linguagem Infantil; Linguística;Fonoaudiologia; Comunicação; Desenvolvimento da Linguagem; Fala

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