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https://codas.org.br/article/doi/10.1590/2317-1782/20202020127
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Artigo Original

Coreferential processing in elderly with and without Alzheimer’s disease

Processamento correferencial em idosos com e sem doença de Alzheimer

Giorvan Ânderson dos Santos Alves; Julyane Feitoza Coêlho; Márcio Martins Leitão

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Abstract

Purpose: To compare coreferential processing in elderly people with and without Alzheimer’s disease in Brazilian Portuguese. Methods: Twelve elderly people without Alzheimer’s (EA) and six elderly people with Alzheimer’s disease (EWA) participated in the study. The Mini-Mental State Examination was used for cognitive screening of participants. Two experiments were performed using the self-monitored reading technique to analyze coreference processing. Each contained eight experimental phrases and 24 distracting phrases, one of them using repeated pronouns and names and the other using hyponyms and hypernyms. After reading, questions were asked related to the content of the sentences. The main variable of interest was reading time, measured after the presentation of anaphoric resuming. Results: In the first experiment, there were statistically significant results. The EA group processed the pronouns more quickly than repeated names. The volunteers of the EWA group were quicker in resuming repeated names. In the second experiment, the results show that the EA group showed preference for hypernyms in anaphoric resumption, whereas the EWA group did not present significant differences between conditions. Conclusion: Elderly people without pathology processed pronouns and hypernyms more quickly compared to retrievals with repeated names and hyponyms, respectively, due to the smaller amount of semantic traits necessary to identify the antecedents in those conditions, as well as syntactic and discursive prominence. Elderly people with AD read names more readily than pronouns. There was no difference in anaphoric processing involving hyponyms and hypernyms, which may result from impaired working memory

Keywords

Alzheimer’s Disease; Language; Speech Therapy; Psycholinguistics; Semantics

Resumo

Objetivo: Comparar o processamento correferencial, em idosos com e sem a Doença de Alzheimer, no Português Brasileiro. Método: Participaram 12 idosos sem Alzheimer (ISA), e 06 idosos com a Doença de Alzheimer (IDA). O Mini-Exame do Estado Mental foi utilizado para triagem cognitiva dos participantes. Dois experimentos foram realizados utilizando a técnica de leitura automonitorada para analisar o processamento da correferência, cada um contendo oito frases experimentais e 24 frases distratoras, um deles utilizou pronomes e nomes repetidos, já o outro utilizou hipônimos e hiperônimos. Após a leitura, foram realizadas perguntas relacionadas ao conteúdo das frases. A principal variável de interesse foi o tempo de leitura aferido após a apresentação das retomadas anafóricas. Resultados: No primeiro experimento, foram encontrados resultados estatisticamente significantes, no grupo ISA os pronomes foram processados mais rapidamente do que nomes repetidos, e no grupo IDA, os voluntários foram mais rápidos na retomada do nome repetido. No segundo experimento, os resultados demonstraram que o grupo ISA apresentou preferência, na retomada anafórica, pelos hiperônimos, já o grupo IDA não apresentou diferenças significativas entre as condições. Conclusão: Os idosos sem patologia processaram mais rapidamente pronomes e hiperônimos, quando comparados a retomadas com nomes repetidos e hipônimos, respectivamente, pela menor quantidade de traços semânticos necessários para identificar os antecedentes naquelas condições, assim como pela proeminência sintática e discursiva. Nos idosos com DA, os nomes foram lidos mais prontamente que pronomes, e não houve diferença no processamento anafórico envolvendo hipônimos e hiperônimos, podendo decorrer do comprometimento na memória de trabalho.

Palavras-chave

Doença de Alzheimer; Linguagem; Fonoaudiologia; Psicolinguística; Semântica

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Submetido em:
28/04/2020

Aceito em:
31/08/2020

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