CoDAS
https://codas.org.br/article/doi/10.1590/2317-1782/20202020039
CoDAS
Artigo Original

Treatment indicators influence speech therapy discharge time

Indicadores de tratamento influenciam no tempo para a alta fonoaudiológica

Marianna Avelino Tavares, Patrícia Pupin Mandrá, Thaís Cristina da Freiria Moretti, Carla Manfredi dos Santos, Letícia Brunelli Wolf, Maysa Luchesi Cera

Downloads: 3
Views: 1002

Abstract

Purpose: To compare the treatment time for acquired neurological disorders of communication and the reason for discharge of users of a medium complexity care service for two periods: before and after implementation of treatment indicators. Methods: A retrospective cohort study was carried out involving the analysis of medical records of users of the Adult Language Sector of the Speech and Hearing Therapy Service of the Integrated Rehabilitation Center, seen before and after treatment indicators implementation. Results: 129 electronic medical records of users who remained under treatment until discharge from speech therapy in the two studied periods were analyzed. The mean duration of speech therapy for these users was 10.9 months for the first period and 7.8 months for the second period. After implementation of the indicators with regular reassessments, 72 out of the 89 users continued with treatment. There was a statistically significant difference in the therapy average time and reason for discharge before and after treatment indicators implementation. Conclusion: After treatment indicators implementation, there was a reduction of the average speech therapy treatment time for communication disorders and an increase of speech therapy discharge percentage of users seen in a Brazilian service of medium complexity

Keywords

Communication Disorders; Health Care Quality Indicators; Indicators; Aphasia; Dysarthria; Apraxias

Resumo

Objetivo: Comparar o tempo de tratamento dos distúrbios neurológicos da comunicação adquiridos e o motivo da alta dos usuários de um serviço de média complexidade por dois períodos: antes e após a implementação dos indicadores de tratamento. Método: Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo por meio da análise de prontuários de usuários do Setor de Linguagem Adulto do Serviço de Fonoaudiologia de um Centro Integrado de Reabilitação, a partir dos registros anteriores e posteriores à inserção dos indicadores de tratamento. Resultados: Foram analisados 129 prontuários eletrônicos de usuários que permaneceram em tratamento até a alta fonoaudiológica nos dois períodos estudados. A duração média da terapia fonoaudiológica desses usuários foi de 10.9 meses no primeiro período e 7.8 meses no segundo período. Após a implementação dos indicadores com reavaliações regulares, 72 dos 89 usuários continuaram o tratamento. Houve diferença estatisticamente significante no tempo médio de terapia e do motivo da alta antes e após a inserção dos indicadores de tratamento. Conclusão: Após a implementação dos indicadores de tratamento, houve redução do tempo médio de tratamento fonoaudiológico para os distúrbios da comunicação e aumentou o percentual das altas fonoaudiológicas dos usuários atendidos em um serviço brasileiro de média complexidade.

Palavras-chave

Transtornos da Comunicação; Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde; Indicadores; Afasia; Disartria; Apraxias

Referências

1. Cera ML, Romeiro TPP, Mandra PP, Fukuda MTH. Variables associated with speech and language therapy time for aphasia, apraxia of speech and dysarthria. Dement Neuropsychol. 2019;13(1):72-7. http://dx.doi. org/10.1590/1980-57642018dn13-010007. PMid:31073381.

2. Talarico TR, Venegas MJ, Ortiz KZ. Perfil populacional de pacientes com distúrbios da comunicação humana decorrentes de lesão cerebral, assistidos em hospital terciário. Rev CEFAC. 2010;13(2):330-9. http:// dx.doi.org/10.1590/S1516-18462010005000097.

3. Gilmore N, Meier EL, Johnson JP, Kiran S. Non-linguistic cognitive factors predict treatment-induced recovery in chronic post-stroke aphasia. Arch Phys Med Rehabil. 2019;100(7):1251-8. http://dx.doi.org/10.1016/j. apmr.2018.12.024. PMid:30639272.

4. Romani C, Thomas L, Olson A, Lander L. Playing a team game improves word production in poststroke aphasia. Aphasiology. 2019;33(3):253-88. http://dx.doi.org/10.1080/02687038.2018.1548205.

5. Mandra PP, Wolf LB, Santos CM. Regulação: implantação no CIRHERIBEIRÃO. In: Mandra PP. Fonoaudiologia: Gerenciamento, intervenção e reabilitação. Ribeirão Preto: Book Toy; 2016. p.29-37.

6. Cera ML, Wolf LB, Mandra PP. Oficina para adultos e idosos com distúrbio neurológico adquirido da comunicação. In: Mandra PP. Fonoaudiologia: gerenciamento, intervenção e reabilitação. Ribeirão Preto: Book Toy; 2016. p. 58-62.

7. Cera ML, Abreu DCC, Tamanini RAV, Arnaut AC, Mandra PP, Santana CS. Interdisciplinary Therapy for patients with dementia. Dement Neuropsychol. 2014;8(3):285-90. http://dx.doi.org/10.1590/S1980-57642014DN83000013. PMid:29213915.

8. Moreira MD, Mota HB. The ways of the speech-language therapy in the Unique System of Health – SUS. Rev CEFAC. 2009;11(3):516-21. http:// dx.doi.org/10.1590/S1516-18462009000300021.

9. HERibeirão: Hospital Estadual de Ribeirão Preto. Relatório de atividades do Hospital Estadual de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto: HERibeirão; 2019.

10. CFFa: Conselho Federal de Fonoaudiologia. Balizador do tempo de tratamento em fonoaudiologia [Internet]. Brasília: CFFa; 2013 [cited 2018 Mar 6]. Available from: www.fonoaudiologia.org.br/publicacoes/ BALIZADOR%20DE%20TEMPO.pdf

11. Mandra PP. Atenção especializada: Centro Integrado de Reabilitação. In: Mandra PP. Fonoudiologia: gerenciamento, intervenção e reabilitação. Ribeirão Preto: Book Toy; 2016. p. 54-8.

12. HERibeirão: Hospital Estadual de Ribeirão Preto. Procedimento operacional Padrão do Serviço de Fonoaudiologia do CIR HE. Ribeirão Preto: HERibeirão; 2013.

13. Borges MSD, Mangilli LD, Ferreira MC, Celeste LC. Presentation of a clinical practice protocol for patients with swallowing disorders. CoDAS. 2017;29(5):1-6. http://dx.doi.org/10.1590/2317-1782/20172016222.

14. Moraes DP, Andrade CRF. Indicadores de qualidade para o gerenciamento da disfagia em Unidades de Internação Hospitalar. J Soc Bras Fonoaudiol. 2011;23(1):89-94. http://dx.doi.org/10.1590/S2179-64912011000100018. PMid:21552739.

15. Goodglass H, Kaplan EF. The assessment of aphasia and related disorders. 2nd ed. Philadelphia: Lea & Febiger; 1983.

16. Fonseca RP, Parente M, Cote H, Ska B, Joanette Y. Bateria Montreal de avaliação da comunicação–Bateria MAC. São Paulo: Pró-Fono; 2008.

17. Martins FC, Ortiz KZ. Proposta de protocolo para avaliação da apraxia de fala. Fono Atual. 2004;30:53-61.

18. Ortiz KZ. Distúrbios neurológicos adquiridos: fala e deglutição. São Paulo: Manole; 2010. p. 73-95.

19. Brucki SMD, Nitrini R, Caramelli P, Bertolucci PHF, Okamoto IH. Sugestões para o uso do mini-exame do estado mental no Brasil. Arq Neuropsiquiatr. 2003;61(3B):777-81. http://dx.doi.org/10.1590/S0004- 282X2003000500014. PMid:14595482.

20. Jani MP, Gore GB. Occurrence of communication and swallowing problems in neurological disorders: analysis of forty patients. NeuroRehabilitation. 2014;35(4):719-27. http://dx.doi.org/10.3233/NRE-141165.


Submetido em:
18/02/2020

Aceito em:
24/09/2020

60ca1403a9539543454ed212 codas Articles

CoDAS

Share this page
Page Sections