CoDAS
https://codas.org.br/article/doi/10.1590/2317-1782/20192017233
CoDAS
Artigo Original

Exposure and reactivity of the preterm infant to noise in the incubator 

Exposição e reatividade do prematuro ao ruído em incubadora

Milena Domingos de Oliveira Rodarte; Cristina Ide Fujinaga; Adriana Moraes Leite; Cleomara Mocelin Salla; Caroline Gianna da Silva; Carmen Gracinda Silvan Scochi.

Downloads: 0
Views: 1166

Abstract

Purpose: To evaluate preterm infants’ exposure and reactions to intense noise during incubator care. Methods:An observational and prospective study was performed in the intermediary care unit of a hospital in Ribeirão Preto (SP). Thirty-five preterm infants participated in the first stage of the study (measuring noise) and 20 in the second (analysis of responses to intense noise). Noise was measured for two hours using a dosimeter, and the responses were video recorded by three cameras connected to a computer. The preterm infants’ responses to an Lmax higher than 65 decibels were analyzed. Results: Every preterm infant presented Leq above the limit recommended by international organizations, and more than half of the babies had a mean Leq above the limit permitted by the Brazilian standard. Regarding the babies’ responses to the intense noise, the majority of them showed blink reflex, startle reflex, facial mimics, changed bodily activities or changed sleep and wake state, all with statistically significant differences. Conclusion: The sound levels measured were intense. The noises that preterm infants are exposed to while being cared for in incubators constitute a stressor event. Sudden, intense noises change their behavioral state and causes reflexive and bodily responses, facial manifestations and changes in their sleep and wake state.

Keywords

Incubators Infant; Noise; Infant Premature; Reactivity-stability; Neonatology

Resumo

Objetivo: Avaliar a exposição e a reatividade do prematuro ao ruído intenso durante o cuidado em incubadora. Método: Estudo observacional prospectivo na unidade de cuidados intermediários de um hospital de Ribeirão Preto (SP). Na primeira etapa do estudo (dimensionamento do ruído) participaram 35 prematuros e na segunda (análise da reatividade diante de um ruído intenso), 20. O ruído foi mensurado durante duas horas por um dosímetro e a reatividade filmada por três câmeras conectadas no computador. Diante de Lmáx superior a 65 decibéis analisou-se a reatividade dos prematuros. Resultados: Todos os prematuros apresentaram Leq acima do limite recomendado por organizações internacionais e mais da metade dos bebês esteve com Leq médios superiores ao limite permitido em incubadora pela norma brasileira. Diante do ruído intenso, grande parte dos bebês desencadeou reflexo cócleo-palpebral, sobressalto, mímica facial, modificou as atividades corporais ou apresentou padrão de sono e vigília, com diferenças estatisticamente significativas. Conclusão: Os níveis sonoros mensurados foram intensos. O ruído a que os prematuros estão expostos nas incubadoras durante os cuidados recebidos constitui um evento estressante, modifica o estado comportamental e desencadeia respostas reflexas, corporais, manifestações faciais e mudança no estado de sono e vigília diante dos ruídos intensos e súbitos.

Palavras-chave

Incubadoras para Lactentes; Ruído; Recém-nascido Prematuro; Reatividade-estabilidade; Neonatologia.

Referências

1 Rocha LA, Martins CD. Ruídos ambientais na UTI Neonatal. Rev Bras Cien Vida. [Internet]. 2017 [citado em 2018 Jan 6];5(4):1-23. Disponível em: http://jornal.faculdadecienciasdavida.com.br/index.php/RBCV/article/view/143 [ Links ]

2 Venkataraman R, Kamaluddeen M, Amin H, Lodha A. Is less noise, light and parental/caregiver stress in the neonatal intensive care unit better for neonates?. Indian Pediatrics. 2018;55(1):17-21. [ Links ]

3 Krollmann B, Brock DA, Eichel M, Nader PM, Neiheisel PW. Advances in neonatal care: focusing on the last 20 years. Neonatal Netw. 2002;21(5):43-9. http://dx.doi.org/10.1891/0730-0832.21.5.43. PMid:12240456. [ Links ]

4 Nazario AP, Santos VCBJ, Rossetto EG, Souza SNDH, Amorim NEZ, Scochi CGS. Avaliação dos ruídos em uma unidade neonatal de um hospital Universitário. Semin Cien Biol Saude. 2015;36(1):189-98. [ Links ]

5 Cardoso SMS, Kozlowski LC, Lacerda ABM, Marques JM, Ribas A. Newborn physiological responses to noise in the neonatal unit. Rev Bras Otorrinolaringol (Engl Ed). 2015;81(6):583-8. http://dx.doi.org/10.1016/j.bjorl.2014.11.008. PMid:26480903. [ Links ]

6 Almadhoob A, Ohlsson A. Sound reduction management in the neonatal Intensive care unit for preterm or very low birth weight infants. Cochrane Database Syst Rev. 2015;1:CD010333. http://dx.doi.org/10.1002/14651858.CD010333.pub2. [ Links ]

7 Robertson A, Cooper-Peel C, Vos P. Peak noise distribution in the neonatal intensive care nursery. J Perinatol. 1998;18(5):361-4. PMid:9766412. [ Links ]

8 Consensus Committee on Recomended Design Standars for Advanced Neonatal Care. Recommended standards for newborn ICU design: report of the seventh consensus conference on newborn ICU design. 2007. [citado em 2007 Jul 23]. Disponível em: http://www.nd.edu/~nicudes/Recommended%20Standards%207%20final%20may%2015.pdf [ Links ]

9 Nogueira MFH, Piero KC, Ramos EG, Souza MN, Dutra MVP. Mensuração de ruído sonoro em unidades neonatais e incubadoras com recém-nascidos: revisão sistemática de literatura. Rev Latinoam Enfermagem [Internet]. 2011 [citado em 2017 Mar 27];19(1):[10 telas]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v19n1/pt_28.pdf [ Links ]

10 Grunau RE, Fitzgerald CE, Ellwood AL. Neonatal facial coding system training manual. Vancouver: Biobehavioral Research Unit, Centre for Community Health & Health Evaluation Research, British Columbia Research Institute for Children’s & Women’s Health; 2001. [ Links ]

11 Warnock F. An ethogram of neonatal distress behavior in response to acute pain (newborn male circumcision). Infant Behav Dev. 2003;26(3):398-420. http://dx.doi.org/10.1016/S0163-6383(03)00038-9. [ Links ]

12 Brazelton TB. Competência comportamental. In: Avery GB, Fletcher MA, Macdonald MG. Neonatologia: fisiologia e tratamento do recém-nascido. 4. ed. Belo Horizonte: Medsi; 1999. p. 290-301. [ Links ]

13 ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR IEC 601-2-19: equipamento eletromédico – parte 2: prescrições particulares para segurança de incubadoras de recém-nascido (RN). Rio de Janeiro: ABNT; 1997. [ Links ]

14 AAP: American Academy of Pediatrics. Committee on Environmental Health. Noise: a hazard for the fetus and newborn. Pediatrics. 1997;100(4):724-7. http://dx.doi.org/10.1542/peds.100.4.724. PMid:9836852. [ Links ]

15 Rodarte MDO, Scochi CGS, Santos CB. O ruído das incubadoras de um hospital de Ribeirão Preto. Pró-Fono R Atual Cient. 2003;15(3):297-306. [ Links ]

16 Galindo APG, Caicedo YC, Veléz-Pereira AM. Noise level in a neonatal intensive care unit in Santa Marta – Colombia. Colomb Med. 2017;48(3):119-24. http://dx.doi.org/10.25100/cm.v48i3.2173. [ Links ]

17 Saunders AN. Incubator noise: a method to decrease decibels. Pediatr Nurs. 1995;21(3):265-8. PMid:7792110. [ Links ]

18 Fasolo MI, Moreira RN, Abatti PJ. Avaliação de nível de ruído em incubadora. J Pediatr. 1994;70(3):157-62. http://dx.doi.org/10.2223/JPED.771. [ Links ]

19 Santos BR, Orsi KCSC, Balieiro MMFG, Sato MH, Kakehashi TY, Pinheiro EM. Efeito do “horário do soninho” para redução de ruído na unidade de terapia intensiva neonatal. Esc Anna Nery. 2015;19(1):102-6. [ Links ]

20 Babisch W. Noise and health. Environ Health Perspect. 2005;113(1):A14-5. http://dx.doi.org/10.1289/ehp.113-a14. PMid:15631951. [ Links ]

21 Oliveira D, Figueiredo M, Batista V. Ubiquidade do ruído em Neonatologia: efeitos e efectividade de medidas de controlo. Acta Pediatr Port. 2013;44(5):234-41. [ Links ]

22 Oberlander T, Saul JP. Methodological considerations for use of heart rate variability as a measure of pain reactivity in vulnerable infants. Clin Perinatol. 2002;29(3):427-43. http://dx.doi.org/10.1016/S0095-5108(02)00013-1. PMid:12380467. [ Links ]

23 Sweetwood HM. Enfermagem na unidade de tratamento respiratório intensivo. São Paulo: Organização Andrei Editora; 1982. p. 24-59. [ Links ]

24 Kuhn P, Zores C, Pebayle T, Hoeft A, Langlet C, Escande B, et al. Infants born very preterm react to variations of the acoustic environment in their incubator from a minimum signal-to-noise ratio threshold of 5 to 10 dBA. Pediatr Res. 2012;71(1-4):386-92. http://dx.doi.org/10.1038/pr.2011.76. PMid:22391640. [ Links ]

25 Fonseca P, Marta E. Influencia del ruído en los signos vitales del recien nacido prematuro. Bogotá: Facultad de Enfermeria Pediatr, Pontifícia Universidad Javeriana, 1989. [ Links ]

26 Souza MM, Silveira BL, Machado LCS, Santana MCCP, Flores NGC. Variabilidade da frequência cardíaca em recém-nascidos de alto risco na presença de ruído. Rev CEFAC. 2014;16(1):99-104. http://dx.doi.org/10.1590/1982-0216201414212. [ Links ]

27 Azevedo MF. Avaliação e acompanhamento audiológico de neonatos de risco. Acta AWHO. 1991;10(3):107-15. [ Links ]

28 Lichtig I, Monteiro SRG, Couto MIV, Haro FMB, Campos MSC, Vaz FAC, et al. Avaliação do comportamento auditivo e neuropsicomotor em lactentes de baixo peso ao nascimento. Rev Ass Med Bras. 2001;47(1):52-8. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302001000100030. [ Links ]

29 Grunau RE, Holsti L, Whitfield MF, Ling E. Are twitches, startles, and body movements pain indicators in extremely low birth weight infants? Clin J Pain. 2000;16(1):37-45. http://dx.doi.org/10.1097/00002508-200003000-00007. PMid:10741817. [ Links ]

30 Smith SW, Ortmann AJ, Clark WW. Noise in the neonatal intensive care unit: a new approach to examining acoustic events. Noise Health. 2018;20(95):121-30. PMid:30136672. [ Links ]


Submetido em:
14/11/2018

Aceito em:
30/01/2019

5dc9d9770e88256e2bbc9c53 codas Articles

CoDAS

Share this page
Page Sections