CoDAS
https://codas.org.br/article/doi/10.1590/2317-1782/20182018174
CoDAS
Original Article

Use of images of patients in social networks: how do speech-language therapists perceive and act?

Uso de imagens de pacientes em redes sociais: como percebem e agem os fonoaudiólogos?

Naiara Mobiglia Benedicto; Edson Zangiacomi Martinez; Tatiane Martins Jorge

Downloads: 0
Views: 908

Abstract

Purpose: Investigating the perception and self-reported behavior of speech-language therapist about ethical and legal aspects related to the use of images of patients in social networks, comparing such findings with sociodemographic data. Methods: An online questionnaire with 13 questions was the instrument used to collect data related to the demographic data of the participants and to the perception of speech-language therapists. The questionnaire was available on the Google Forms platform e was answered by 765 participants. Results: Most participants agreed that the Code of Ethics of Speech-Language Pathology gives information about the use of images in social networks (67.98%), that the publication of photos and / or videos of patients in social networks without authorization by written is an ethical infraction (93.33%) and that the image´s rights is guaranteed by the Brazilian Constitution (89.94%). 18.56% of speech-language pathologists stated that they had never used the Code of Ethics in Speech-Language Pathology. Concerning the exhibition of images in social networks, 5.1% stated that they had shown on their social networks photographs and / or videos without authorization, and 21.18% did so with only verbal authorization. Almost all participants (95.16%) mentioned having seen photographs or videos of patients on virtual social networks posted by speech-language therapist. Conclusion: It was possible to verify the relevance of the results obtained and the impact of the research to encourage reflection on the subject.

Keywords

Professional Ethics; Speech-Language Pathology; Social Networking; Privacy; Knowledge; Behavior

Resumo

Objetivo: Investigar a percepção e a conduta autodeclarada de fonoaudiólogos sobre aspectos éticos e legais relacionados ao uso de imagens de pacientes em redes sociais, comparando tais achados com dados sociodemográficos. Método: Para a coleta de dados, utilizou-se um questionário online disponibilizado na plataforma do GoogleDrive, que continha 13 questões abrangendo dados sociodemográficos e questões voltadas para a percepção de fonoaudiólogos quanto ao assunto estudado. A amostra da pesquisa foi composta por 765 participantes. Resultados: A maior parte dos respondentes concordou, em algum grau, que o Código de Ética da Fonoaudiologia esclarece sobre o uso de imagens em redes, assim como a publicação de fotos e/ou vídeos de pacientes em redes sociais sem autorização por escrito, constitui infração ética e o direito de imagem está garantido pela Constituição Brasileira. Apenas 18,6% dos fonoaudiólogos afirmaram nunca terem recorrido ao Código de Ética em Fonoaudiologia. Quanto à exibição de fotografias ou vídeos em redes sociais, 5,1% afirmaram ter publicado, em alguma frequência, sem autorização e 21,18% o fizeram apenas com autorização verbal. Praticamente todos os participantes mencionaram já ter visto fotografias ou vídeos de pacientes em redes sociais virtuais postados por fonoaudiólogos. Conclusão: Foi possível notar a relevância do estudo para impulsionar debates sobre o assunto e a essencialidade de novos estudos no tema abordado.

Palavras-chave

Ética Profissional; Fonoaudiologia; Rede Social; Privacidade; Conhecimento; Comportamento

References

1. Ridings C, Gefen D, Arinze B. Some antecedents and effects of trust in virtual communities. J Strateg Inf Syst. 2002;11(3-4):271-329. http://dx.doi. org/10.1016/S0963-8687(02)00021-5.

2. Leiner BM, Cerf VG, Clark DD, Kahn RE, Kleinrock L, Lynch DC, et al. Brief history of the internet [Internet]. Reston: Internet Society; 1997 [cited 2017 Nov 8]. Available from: https://www.internetsociety.org/wp-content/ uploads/2017/09/ISOC-History-of-the-Internet_1997.pdf

3. Fonseca MJ, Gonçalves MA, Oliveira MOR, Tinoco MAC. Tendências sobre as comunidades virtuais da perspectiva dos prosumers. RAE eletrônica [online]. 2008;7(2):1-28. http://dx.doi.org/10.1590/S1676- 56482008000200008.

4. Rimmer A. Doctors’ use of Facebook, Twitter, and WhatsApp is the focus of 28 GMC investigations. BMJ. 2017;358:j4099. http://dx.doi.org/10.1136/ bmj.j4099. PMid:28864596.

5. Batista REA, Campanharo CAV, Cohrs CR. Ética e legalidade na era da imagem digital. Acta Paul Enferm. 2012;25(5):i-ii. http://dx.doi.org/10.1590/ S0103-21002012000500001.

6. Caires BR, Lopes MCBT, Okuno MFP, Vancini-Campanharo CR, Batista REA. Conhecimento dos profissionais de saúde sobre os direitos de imagem de paciente. Einstein (Sao Paulo). 2015;13(2):255-9. http://dx.doi. org/10.1590/S1679-45082015AO3207. PMid:26267838.

7. Rodrigues RB. Direito à Imagem e Dano Moral: reparação por meio de indenização pecuniária. Revista dos Estudantes de Direito da Universidade de Brasília. 2008;7:311-36.

8. Serra MC, Fernandes CMS. Obtenção e utilização de imagens de pacientes: proposta de termo de consentimento à luz do direito brasileiro. Âmbito Jurídico [on line] [Internet]. 2011 [cited 2017 Nov 8];14(93):1-6. Available from: http://hdl.handle.net/11449/126017

9. Anjos MF, Sacardo DP, Fortes PAC. Desafios para a preservação da privacidade no contexto da saúde. Bioética. 2000;8(2):307-22.

10. Sales-Peres SHC, Sales-Peres A, Fantini AM, Freitas FDR, Oliveira MA, Silva OP, et al. Sigilo profissional e valores éticos. RFO, 2008;13(1):7-13.

11. Conselho Federal de Medicina. Código de Ética Médica: resolução CFM nº 1.931, de 17 de setembro de 2009. Brasília: Conselho Federal de Medicina; 2010 [cited 2017 Nov 8]. 70 p. Available from: https://portal.cfm.org.br/ images/stories/biblioteca/codigo%20de%20etica%20medica.pdf

12. Conselhos Federal e Regionais de Fonoaudiologia. Código de Ética da Fonoaudiologia. 2016 [cited 2017 Nov 8]. Available from: http://www. fonoaudiologia.org.br/cffa/index.php/codigo-de-etica/

13. Martorell LB, Nascimento WF, Garrafa V. Redes sociais, privacidade, confidencialidade e ética: a exposição de imagens de pacientes no facebook. Interface (Botucatu). 2016;20(56):13-23. http://dx.doi.org/10.1590/1807- 57622014.0902.

14. Martorell LB, Nascimento WF, Prado MM, Silva RF, Mendes SDSC. O uso de imagens em redes sociais e o respeito ao paciente odontológico. J Health Sci (Sarajevo). 2016;18(2):104-10.

15. Rimmer A. Use of Facebook and Twitter leads to 28 GMC complaints against doctors. BMJ. 2014;348:g1607. http://dx.doi.org/10.1136/bmj. g1607.

16. Bal AM. WhasApp, Doc? Indian J Med Ethics. 2017;2(1):65. https://doi. org/10.20529/IJME.2017.016. PMid:28190792.

17. Antheunis ML, Tates K, Nieboer TE. Patients’ and health professionals’ use of social media in health care: motives, barriers and expectations. Patient Educ Couns. 2013;92(3):426-31. http://dx.doi.org/10.1016/j. pec.2013.06.020. PMid:23899831.

18. Lawshe CH. A quantitative approach to content validity. Person Psychol. 1975;28(4):563-75. http://dx.doi.org/10.1111/j.1744-6570.1975.tb01393.x.

19. Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Centro Gráfico; 1988. 292 p.

20. Brasil. Lei n°. 10.406 de 10 de janeiro de 2002. Diário Oficial da União; Brasília; 11 janeiro 2002. Seção 1.

21. McKee R. Ethical issues in using social media for health and health care research. Health Policy. 2013;110(2-3):298-301. http://dx.doi.org/10.1016/j. healthpol.2013.02.006. PMid:23477806.

22. Kubheka B. Ethical and legal perspectives on the medical practitioners use of social media. S Afr Med J. 2017;107(5):386-89. http://dx.doi. org/10.7196/SAMJ.2017.v107i5.12047. PMID: 28492116.

23. Pupulim JSL, Sawada NO. O cuidado de enfermagem e a invasão da privacidade do doente: uma questão ético-moral. Rev Latino-Am Enfermagem. 2002;10(3):433-8. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692002000300018.


Submitted date:
07/23/2018

Accepted date:
10/05/2018

5d261f6e0e8825491598e321 codas Articles

CoDAS

Share this page
Page Sections