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https://codas.org.br/article/doi/10.1590/2317-1782/20182018149
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Artigo original

Analysis of shyness on vocal handicap perceived in school teachers

Análise da timidez na desvantagem vocal percebida em professores

Sandra Rosa Machado Luz Gimenez; Glaucya Madazio; Fabiana Zambon; Mara Behlau

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Abstract

Purpose: To verify the relation between the self-reported shyness and perceived vocal handicap in teachers from Early childhood and Primary education (elementary and middle school). Methods: 200 teachers (mean age 41.8 years old) without vocal complaint answered to personal identification protocol, work characterization information, the Vocal Handcap Index and the Shyness Scale. Results: From the total sample, 142 (71%) teachers had no vocal disadvantage, 42% (n = 59) were shy and 58% (n = 83) were non-shy. Among the 58 (29%) teachers with vocal disadvantage, most of them were shy (64%) instead of non-shy (26%). Considering the shy teachers, most of them worked in Early Childhood Education, were aged between 20-30 years old, had from 1 to 10 years of teaching experience and were working in a noisy classroom. The presence of upper airway affections was more frequent in shy teachers without vocal disadvantage and this was the only aspect that differentiated shy and non-shy teachers. Conclusion: Shy teachers showed higher frequency of vocal disadvantage when compared to non-shy teachers. Teachers between 20 and 30 years old, with up to 10 years of teaching experience and who teach in Early Childhood Education reported shyness, but there was no relation with vocal disadvantage.

Keywords

Self-assessment; Faculty; Occupational Health; Shyness; Voice

Resumo

Objetivo: Verificar a relação entre a timidez autorreferida e a desvantagem vocal percebida em professores da Educação Infantil e Fundamental I e II. Método: 200 professores (média de 41,8 anos), sem queixa vocal atual, preencheram 3 protocolos: uma ficha de identificação pessoal e caracterização do trabalho, composta por 11 questões, elaborada pelo Programa de Saúde Vocal do SinproSP; o Índice de Desvantagem Vocal, instrumento de autoavaliação que investiga a autopercepção do impacto de um problema vocal; e a Escala de Timidez, com 14 itens sobre sentimentos e comportamentos comunicativos relacionados ao cotidiano organizacional. Resultados: Do total da amostra, 142 (71%) professores não apresentaram desvantagem vocal, sendo 42% (n=59) professores tímidos e 58% (n=83) não tímidos. Para os 58 (29%) professores que apresentaram desvantagem vocal, houve um maior número de tímidos (64%) do que não tímidos (26%). Entre o total de professores tímidos, houve uma proporção maior destes entre os professores que atuam exclusivamente na Educação Infantil, com faixa etária entre 20-30 anos, formados em até 10 anos e com queixa da presença de ruído na sala de aula. A presença de afecções de vias aéreas superiores foi o único aspecto que diferenciou tímidos com e sem desvantagem vocal, sendo mais frequente nos professores tímidos sem desvantagem vocal. Conclusão: Professores tímidos percebem mais desvantagem vocal quando comparados aos não tímidos. Os docentes com faixa etária entre 20 e 30 anos, com até 10 anos de formados e que lecionam para Educação Infantil relatam timidez, porém sem associação com a desvantagem vocal.

Palavras-chave

Autoavaliação; Docente; Saúde do Trabalhador; Timidez; Voz

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Submetido em:
23/07/2018

Aceito em:
30/10/2018

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